sexta-feira, maio 25, 2007

É inadmissível que em Portugal, nos tempos hodiernos, seja interdito aos homossexuais doarem sangue nos hospitais porque essa orientação sexual, por si, é considerada «de risco»... Ainda por cima, todo o sangue é analisado antes de ser administrado.

Antes mesmo de os toxicodependentes juntaram-se ao topo da lista dos "grupos de risco", Ronald Reagan e o seu comparsa Pat Buchanan (o tal cretino que dizia que “os homosexuais andavam a brincar com a natureza”…)insurgiram-se contra a falência moral da sociedade (norte) americana , apenas mostrando alguma compaixão para com as «vítimas inocentes» (sic) que contraíram o HIV em transfusões de sangue.

João Paulo II proibiu o uso de preservativos aos católicos e o Cardeal do Rio de Janeiro dava hossanas por este misto de "castigo divino" e de "vingança da natureza"...

Mal Bento XVI lhe sucedera, na véspera do Dia Mundial da Sida, o chefe do conselho de saúde pontifical do Vaticano, enfatizando que a obra de João Paulo II seriam continuada, afirmou aos média que «a sida é uma patologia do espírito e, como tal, fruto da imoralidade».



Quando ainda era apenas Ratzinger, demasiadas vezes disse que
considerava a homossexualidade como uma disfunção abjecta. Mas agora que é
para Bento XVI moderou o discurso em relação a todos os seus ódios de estimação.
Nas palavras atribuídas a Jesus Cristo não existe quaisquer referências à homossexualidade, mas a bíblia repetidamente condena esta prática (ex.: Livro do Levítico [18:22], S. Paulo [aos Coríntios 6:9-10; aos Romanos 1:26-27]), assim como alguns dos principais doutores da Igreja, tais como
S. Agostinho.

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