terça-feira, novembro 30, 2010

segunda-feira, novembro 29, 2010


O nacionalismo é uma falsificação da realidade (...) e fez muito mal ‘a América Latina. O nacionalismo é a cultura dos incultos.
Diferente de todas as grandes doutrinas – o socialismo ou o neoliberalismo, por ex. -, o nacionalismo não produziu um só livro legível. Não há um pensador nacionalista que preste.
- Vargas Llosa

sábado, novembro 27, 2010



Diz a gostosona pseudoloira para o velho ricaço que a sustenta: querido, claro que tu ainda és um Tarzan! Aposto que para provar o teu valor e amor por mim serias capaz de ir buscar a nossa aliança de casamento que deixei cair no meio daquelas largatixas...

http://ecoterron.blogspot.com/

quinta-feira, novembro 25, 2010

Botswana diamonds boycott launched with protest at De



Survival launched its call for a boycott of Botswana diamonds today, over the government’s treatment of the Kalahari Bushmen.

The tribal peoples’ rights organization held a protest outside De Beers’s flagship diamond store in London, and a letter will be handed in at the De Beers San Francisco store later today. De Beers is part-owned by the Botswana government.



Survival is also urging the public to boycott tourism to Botswana.

Gillian Anderson, Quentin Blake, Joanna Lumley, Sophie Okonedo, and Mark Rylance are amongst the celebrities who have pledged not to travel to Botswana or wear its diamonds until the Bushmen are allowed to live on their ancestral lands in peace.

Celebrated jeweller, Pippa Small, said, ‘As jewellers we have for years made sure that we do not use blood diamonds. Now we also need to boycott Botswana diamonds until the Bushmen are allowed to live and hunt freely on their land’.

In 2002, the Bushmen were illegally evicted from their ancestral lands to make way for diamond mining. At the time, the government denied a significant diamond deposit on their land existed. However, eight years later, Gem Diamonds, which bought the concession from De Beers, is in negotiations to construct a $3.3 billion mine at one of the Bushman communities.

While Gem Diamonds, in which jewellers Graff has a stake, pushes forward with its mine, the Bushmen are being starved off their lands. Despite winning a high-profile legal battle allowing them to return home, the Bushmen have been banned by the Botswana government from using a well which they rely on for water, and are prevented from hunting for food.

At the same time as denying the Bushmen access to their well, the government drilled new ones for wildlife only, with funding from the Tiffany & Co Foundation. It also allowed ‘ethical’ travel company, Wilderness Safaris, to open a luxury tourist lodge on Bushman land, complete with bar and swimming pool.

Survival’s director, Stephen Corry, said today, ‘Botswana’s diamond industry is the ‘Siamese twin’ of the government. People should know that far from being an expensive token of eternal love, Botswana diamonds are a symbol of the nasty oppression of southern Africa’s first people’.

Vestida de céu nocturno,
De aljôfares estrelado.
Para abalar as certezas que construí do mundo,
Basta vê-la deitada ao meu lado.

S-----, um maelstrom no Cerrado!
É só o remo de cambará lutando contra a corrente,
Deixando um rasto de turbilhões gémeos,
Girando e se afastando em sentidos contrários.
Sempre se afastam. Sempre. Indetectáveis
À força de Corialis sob o peso da saudade.
Como se aprende o mister dos que permanecem
Agarrados às margens após as cheias?
Lá onde as feridas são lambidas na ausência
Dos desejos que arrancam pedaços
E as pequenas esperanças podem medrar

Quem questionará os sorrisos dos tecelões
Que escolhem viver pendendo sobre o abismo?
- Perscrutando-o, confiaria em si mesmo?...
(...)
Xando

quarta-feira, novembro 24, 2010

Este país não é para corruptos
Em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer



Que Portugal é um país livre de corrupção sabe toda a gente que tenha lido a notícia da absolvição de Domingos Névoa. O tribunal deu como provado que o arguido tinha oferecido 200 mil euros para que um titular de cargo político lhe fizesse um favor, mas absolveu-o por considerar que o político não tinha os poderes necessários para responder ao pedido. Ou seja, foi oferecido um suborno, mas a um destinatário inadequado. E, para o tribunal, quem tenta corromper a pessoa errada não é corrupto- é só parvo. A sentença, infelizmente, não esclarece se o raciocínio é válido para outros crimes: se, por exemplo, quem tenta assassinar a pessoa errada não é assassino, mas apenas incompetente; ou se quem tenta assaltar o banco errado não é ladrão, mas sim distraído. Neste último caso a prática de irregularidades é extraordinariamente difícil, uma vez que mesmo quem assalta o banco certo só é ladrão se não for administrador.
O hipotético suborno de Domingos Névoa estava ferido de irregularidade, e por isso não podia aspirar a receber o nobre título de suborno. O que se passou foi, no fundo, uma ilegalidade ilegal. O que, surpreendentemente, é legal. Significa isto que, em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer. É preciso saber fazer as coisas bem feitas e seguir a tramitação apropriada. Não é acto que se pratique à balda, caso contrário o tribunal rejeita as pretensões do candidato. "Tenha paciência", dizem os juízes. "Tente outra vez. Isto não é corrupção que se apresente."
Ricardo Araújo

A velha noção antropomórfica de que todo o universo se centraliza no homem — de que a existência humana é a suprema expressão do processo cósmico — parece galopar alegremente para o balaio das ilusões perdidas. O fato é que a vida do homem, quanto mais estudada à luz da biologia geral, parece cada vez mais vazia de significado. O que, no passado, deu a impressão de ser a principal preocupação e obra-prima dos deuses, a espécie humana começa agora a apresentar o aspecto de um subproduto acidental das maquinações vastas, inescrutáveis e provavelmente sem sentido desses mesmos deuses.

— Henry L. Mencken

A compreensão humana não é um exame desinteressado, mas recebe infusões da vontade e dos afetos; disso se originam ciências que podem ser chamadas “ciências conforme a nossa vontade”. Pois um homem acredita mais facilmente no que gostaria que fosse verdade. Assim, ele rejeita coisas difíceis pela impaciência de pesquisar; coisas sensatas, porque diminuem a esperança; as coisas mais profundas da natureza, por superstição; a luz da experiência, por arrogância e orgulho; coisas que não são comumente aceitas, por deferência à opinião do vulgo. Em suma, inúmeras são as maneiras, e às vezes imperceptíveis, pelas quais os afetos colorem e contaminam o entendimento.

— Francis Bacon

A humanidade só saiu da barbárie mental primitiva quando se evadiu do caos das suas velhas lendas e não temeu mais o poder dos taumaturgos, dos oráculos e dos feiticeiros. Os ocultistas de todos os séculos não descobriram nenhuma verdade ignorada, ao passo que os métodos científicos fizeram surgir do nada um mundo de maravilhas. Abandonemos às imaginações mórbidas essa legião de larvas, de espíritos, de fantasmas e de filhos da noite — e que, no futuro, uma luz suficiente os dissipe para sempre.

— Gustave Le Bon


As pessoas dirão que, sem os consolos da religião, elas seriam intoleravelmente infelizes. Tanto quanto este argumento é verdadeiro, também é covarde. Ninguém senão um covarde escolheria conscientemente viver no paraíso dos tolos. Quando um homem suspeita da infidelidade de sua esposa, não lhe dizem que é melhor fechar os olhos à evidência. Não consigo ver a razão pela qual ignorar as evidências deveria ser desprezível em um caso e admirável no outro.

— Bertrand Russell

quinta-feira, novembro 04, 2010


A história de Acã(cf. Josué 7)

Josué tomou a cidade de Jericó. Antes da queda da cidade ele declarou que todos os despojos deveriam ser entregues ao Senhor. Apesar dessa ordem, Acã escondeu uma capa babilônica e um pouco de prata e ouro.

Posteriormente, Josué tentou tomar a cidade de Ai. Ele fracassou e muitos de seus soldados foram mortos. Josué procurou a causa de sua derrota e descobriu que Acã havia escondido uma capa babilônica, duzentos siclos de prata e uma cunha de ouro.

Diante disso, Acã confessou.

Então imediatamente Josué tomou Acã, seus filhos, filhas, esposa, bois e ovelhas, apedrejou-os todos até a morte, e então queimou seus corpos.

Nada indica que seus filhos e filhas haviam cometido qualquer crime. Certamente, os bois e ovelhas não deveriam ser apedrejados à morte pelo crime de seu proprietário. Essa foi a justiça, a clemência de Jeová!

Após Josué ter cometido esse crime, com a ajuda de Jeová, ele capturou a cidade de Ai.

A história de Eliseu(cf. II Reis 2:23-24)

“Então subiu dali a Betel; e, subindo ele pelo caminho, uns meninos saíram da cidade, e zombavam dele, dizendo: Sobe, calvo; sobe, calvo!”

“E, virando-se ele para trás, os viu, e os amaldiçoou em nome do Senhor. Então duas ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos.”

Esse foi a obra do bom Deus — do misericordioso Jeová!

A história de Daniel(cf. Daniel 6)

O rei Dario honrou e exaltou Daniel, e os príncipes nativos estavam enciumados. Então persuadiram o rei a assinar um decreto — válido por trinta dias — que condenaria à cova dos leões qualquer homem que pedisse algo qualquer deus ou homem, salvo o rei Dario.

Posteriormente, esses homens descobriram que Daniel, com a face voltada a Jerusalém, rezava três vezes ao dia para Jeová.

Por isso, Daniel foi atirado à cova dos leões; uma pedra foi colocada sobre a boca da cova e ela foi selada com o selo real.

O rei teve uma noite inquieta. Na manhã seguinte foi à cova dos leões e chamou por Daniel. Daniel respondeu e disse ao rei que Deus havia enviado seus anjos e fechado as bocas dos leões.

Daniel foi libertado vivo e ileso, e o rei converteu-se e passou a acreditar no Deus de Daniel.

Dario, sendo então fiel ao verdadeiro Deus, mandou os homens que haviam acusado Daniel, suas esposas e filhos para a cova dos leões.

“…e foram lançados na cova dos leões, eles, seus filhos e suas mulheres; e ainda não tinham chegado ao fundo da cova quando os leões se apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos.”

O que as esposas e crianças fizeram? Que ofensa cometeram contra o rei Dario — o fiel de Jeová? Quem protegeu Daniel? Jeová! Quem deixou de proteger as esposas e crianças inocentes? Jeová!

A história de José(cf. Gênesis 41)

O faraó teve um sonho, e este sonho foi interpretado por José.

De acordo essa interpretação, haveria no Egito sete anos de fartura, seguidos de sete anos de fome. José aconselhou ao faraó comprar todo o excedente dos sete anos de fartura e armazená-lo para os anos de fome.

O faraó nomeou José como seu ministro — ou agente —, e ordenou que comprasse a produção excedente de grãos dos anos de fartura.

Então veio a fome. O povo pediu ajuda ao rei, o qual disse que deveriam procurar por José e fazer o que ele ordenasse.

José vendeu trigo aos egípcios até que seu dinheiro se esgotasse — até ficar com todo ele.

Após o dinheiro ter acabado, o povo disse: “Dê-nos trigo e lhe daremos nosso gado”.

José deu-lhes trigo até que todo o gado, os cavalos e os carneiros fossem dados a ele.

Então o povo disse: “Dê-nos trigo e lhe daremos nossas terras”.

Então José deu-lhes trigo até que todas terras fossem dadas a dele.

Mas a fome continuou, e assim os pobres infelizes venderam a si mesmos, tornando-se servos do faraó.

Então José lhes deu sementes e fez um pacto com eles, segundo o qual deveriam eternamente dar um quinto de tudo que produzissem ao faraó.

Quem permitiu a José interpretar o sonho do faraó? Jeová! Ele já sabia antecipadamente que José usaria aquela informação para extorquir e escravizar o povo do Egito? Sim. Quem produziu a fome? Jeová!

É perfeitamente nítido que os judeus não viam Jeová como o Deus do Egito — como o Deus de todo o mundo. Era o Deus deles, e tão-somente. Outras nações tinham deuses, mas Jeová era o maior de todos. Ele odiava outras nações e outros deuses, detestava todas as religiões exceto aquela que o adorava.

Estamos convencidos de que o pior mal, tanto para a humanidade quanto para a verdade e o progresso, é a Igreja. Poderia ser de outra forma? Pois não cabe à Igreja a tarefa de perverter as gerações mais novas e especialmente as mulheres? Não é ela que, através de seus dogmas, suas mentiras, sua estupidez e sua ignomínia tenta destruir o pensamento lógico e a ciência? Não é ela que ameaça a dignidade do homem, pervertendo suas idéias sobre o que é bom e o que é justo? Não é ela que transforma os vivos em cadáveres, despreza a liberdade e prega a eterna escravidão das massas em benefício dos tiranos e dos exploradores? Não é essa mesma Igreja implacável que procura perpetuar o reino das sombras, da ignorância, da pobreza e do crime? Se não quisermos que o progresso seja, em nosso século, um sonho mentiroso, devemos acabar com a Igreja.

— Mikhail Bakunin

A humanização da natureza deriva da necessidade de pôr fim à perplexidade e ao desamparo do homem frente a suas forças temíveis, de entrar em relação com elas e, finalmente, de influenciá-las. (…) O homem primitivo não tem escolha, não dispõe de outra maneira de pensar. É-lhe natural, algo inato, por assim dizer, projetar exteriormente sua existência para o mundo e encarar todo acontecimento que observa como manifestação de seres que, no fundo, são semelhantes a ele próprio.

— Sigmund Freud

Velho Testamento é inspirado?Caso fosse, deveria ser um livro que nenhum outro homem — ou grupo de homens — pudesse produzir.

Deveria conter a perfeição da filosofia.

Deveria estar totalmente de acordo com cada fato da natureza.

Não deveria conter erros em astronomia, geologia ou em quaisquer outros assuntos ou ciências.

Sua moral deveria ser a mais sublime e pura.

Suas leis e suas regras para controle de conduta deveriam ser justas, sábias, perfeitas e perfeitamente adequadas aos fins visados.

Não deveria conter quaisquer coisas que tornassem o homem cruel, vingativo ou infame.

Deveria estar repleto de inteligência, de justiça, de pureza, de honestidade, de clemência e de espírito de liberdade.

Deveria opor-se à contenda, à guerra, à escravidão, à cobiça, à ignorância, à credulidade e à superstição.

Deveria desenvolver o intelecto e civilizar o coração.

Deveria satisfazer o coração e a mente dos melhores e dos mais sábios.

Deveria ser verdadeiro.

O Velho Testamento satisfaz esses quesitos?

Há algo no Velho Testamento — na história, na teoria, na lei, na moral, na ciência — acima e além das idéias, das crenças, dos costumes e dos preconceitos de seus autores e dos povos entre os quais viveram?

Há qualquer indício de uma iluminação de origem sobrenatural?

Os antigos hebreus acreditavam que a Terra era o centro do Universo e que o sol, a lua e as estrelas eram manchas no céu.

Com isso a Bíblia concorda.

Pensavam que a Terra era plana, com quatro cantos; que o céu, o firmamento, era sólido — o piso da morada de Jeová.

A Bíblia ensina o mesmo.

Imaginavam que o sol viajava ao redor da Terra e que, parando-se o sol, o dia poderia ser prolongado.

A Bíblia concorda com isso.

Acreditavam que Adão e Eva foram os primeiros seres humanos; que haviam sido criados poucos anos antes deles — os hebreus —, e que eles próprios eram seus descendentes diretos.

Isso a Bíblia ensina.

Se há algo certo, é que os autores da Bíblia estavam enganados sobre a criação, a astronomia, a geologia; sobre as causas dos fenômenos, a origem do mal e as causas da morte.

Deve-se admitir que, se um Ser infinito é o autor da Bíblia, então deveria saber todas as ciências, todos os fatos, e estar acima de quaisquer erros.

Se, entretanto, existem erros, enganos, falsas teorias, mitos ignorantes e asneiras na Bíblia, então deve ter sido escrita por seres finitos; ou seja, por homens ignorantes e equivocados.

Nada poderia ser mais óbvio que isso.

Por séculos a Igreja insistiu que a Bíblia era absolutamente veraz; que não continha quaisquer erros; que a história da criação era verdadeira; que sua astronomia e geologia estavam de acordo com os fatos; que os cientistas que discordavam do Velho Testamento eram infiéis e ateus.

Agora as coisas mudaram. Os cristãos educados admitem que os autores a Bíblia não estavam inspirados para as ciências. Agora dizem que Deus — ou Jeová — não inspirou os autores desse livro com a finalidade de instruir o mundo sobre astronomia, geologia ou qualquer ciência. Agora admitem que os homens inspirados que escreveram o Velho Testamento desconheciam totalmente qualquer ciência, e que escreveram sobre a Terra, as estrelas, o sol e a lua de acordo com a ignorância da época.

Foram necessários muitos séculos para forçar os teólogos a admitirem isso. Com relutância, cheios de malícia e ódio, os padres se retirarem de campo, deixando a vitória com a ciência.

Então tomaram outra posição.

Declararam que os autores — ou os escritores — da Bíblia estavam inspirados sobre coisas espirituais e morais; que Jeová queria que seus filhos soubessem de sua vontade e de seu amor infinito; que Jeová, vendo seu povo corrompido, ignorante e depravado, desejou torná-lo compassivo, justo, sábio e espiritual, e que a inspiração da Bíblia reside nas ideias sobre leis, na religião que ensina e em suas ideias governamentais.

Esta é a questão agora:

A Bíblia está mais próxima da verdade em suas noções sobre justiça, piedade, moral ou religiosidade do que está em suas noções sobre ciência? A Bíblia é moral?

Ela apoia a escravidão — ela sanciona poligamia.

Será que algum demônio conseguia fazer pior?

Ela é misericordiosa?

Na guerra, ela alçava a bandeira negra; comandava a destruição e o massacre de todos — dos idosos, dos fracos, dos inválidos, das mulheres e dos bebês.

Suas leis são inspiradas?

Centenas de ofensas eram punidas com a morte. Trabalhar aos sábados ou assassinar seu pai na segunda eram crimes de mesmo peso. Na literatura mundial não há qualquer código de leis mais sangrento. A lei da vingança — da retaliação — era a lei de Jeová. Olho por olho, dente por dente, membro por membro.

Isso é selvageria — não filosofia.

Ela é justa e racional?

A Bíblia contrapõe-se à tolerância religiosa — à liberdade religiosa. Todos que discordassem da maioria eram apedrejados até a morte. Investigar era um crime. Maridos eram ordenados a denunciar e ajudar no assassinato de suas esposas descrentes.

É inimiga da arte. “Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra”: esta foi a morte da arte. (cf. Êxodo 20:4)

A Palestina jamais produziu um pintor ou escultor.

A Bíblia é civilizada?

Ela apoia a mentira, o furto, o roubo, o assassinato, a venda de carne estragada a estranhos e até o sacrifício de seres humanos a Jeová.

Ela é filosófica?

Ensina que os pecados das pessoas podem ser transferidos a um animal — a um bode. Faz da maternidade uma ofensa que precisa ser compensada com uma oferenda.

Dar luz a um menino era mau, dar luz a uma menina era duas vezes mau. (cf. Levítico 12)

Produzir o óleo que os padres utilizavam era uma ofensa passível de pena de morte.

O sangue de um pássaro morto em água corrente era considerado medicinal. (cf. Levítico 14)

Um Deus civilizado sujaria seu altar com o sangue de bois, ovelhas e pombas? Transformaria todos padres em açougueiros? Deliciaria-se com o odor de carne queimando?

quarta-feira, novembro 03, 2010


Não tenho medo das perguntas difíceis: tenho pavor das respostas fáceis.

— A. Malcot


O jeito de ver pela fé é fechar os olhos da razão.

— Benjamin Franklin

Eles vieram com uma Bíblia e sua religião — roubaram nossa terra, esmagaram nosso espírito… e agora nos dizem que devemos ser agradecidos ao “Senhor” por sermos salvos.

— Chefe Pontiac

Para mim, um homem rezando e outro portando um pé de coelho para lhe dar sorte são igualmente incompreensíveis.

— Henry L. Mencken

Enquanto o padre, esse negador, caluniador e envenenador da vida por profissão for aceito como uma variedade de homem superior, não poderá haver resposta à pergunta: Que é a verdade? A verdade já foi posta de cabeça para baixo quando o advogado do nada foi confundido com o representante da verdade.

— Friedrich Nietzsche

Se lhe ensinassem que os elfos causam a chuva, toda vez que chovesse, você veria a prova dos elfos.

— Ariex

Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível.

— Albert Einstein

“Fé” significa não querer saber o que é a verdade.

— Friedrich Nietzsche

Afirmar que “Deus fez isso” não é nada mais do que uma admissão de ignorância vestida enganadoramente como uma explicação.

— Peter Atkins

Muitos indivíduos ortodoxos dão a entender que é papel dos céticos refutar os dogmas apresentados — em vez de os dogmáticos terem de prová-los. Essa ideia, obviamente, é um erro. De minha parte, poderia sugerir que entre a Terra e Marte há um bule de chá chinês girando em torno do Sol em uma órbita elíptica, e ninguém seria capaz de refutar minha asserção, tendo em vista que teria o cuidado de acrescentar que o bule é pequeno demais para ser observado mesmo pelos nossos telescópios mais poderosos. Mas se afirmasse que, devido à minha asserção não poder ser refutada, seria uma presunção intolerável da razão humana duvidar dela, com razão pensariam que estou falando uma tolice. Entretanto, se a existência de tal bule fosse afirmada em livros antigos, ensinada como a verdade sagrada todo domingo e instilada nas mentes das crianças na escola, a hesitação de crer em sua existência seria sinal de excentricidade.

— Bertrand Russell

Esclarecendo a Bíblia

Laura Schlessinger é uma personalidade do rádio americano que distribui conselhos para pessoas que ligam para seu show.

Recentemente ela disse que a homossexualidade é uma abominação de acordo com Levíticos 18:22 e não pode ser perdoada em qualquer circunstância. O texto abaixo é uma carta aberta para Dra. Laura, escrita por um cidadão americano e também disponibilizada na Internet.



“Cara Dra. Laura

Obrigado por ter feito tanto para educar as pessoas no que diz respeito à Lei de Deus. Eu tenho aprendido muito com seu show, e tento compartilhar o conhecimento com tantas pessoas quantas posso. Quando alguém tenta defender o homossexualismo, por exemplo, eu simplesmente o lembro que Levíticos 18:22 claramente afirma que isso é uma abominação. Fim do debate.

Mas eu preciso de sua ajuda, entretanto, no que diz respeito a algumas leis específicas e como seguí-las:

a. Quando eu queimo um touro no altar como sacrifício, eu sei que isso cria um odor agradável para o Senhor (Levíticos 1:9). O problema são os meus vizinhos. Eles reclamam que o odor não é agradável para eles. Devo matá-los por heresia?

b. Eu gostaria de vender minha filha como escrava, como é permitido em Êxodo 21:7. Na época atual, qual você acha que seria um preço justo por ela?

c. Eu sei que não é permitido ter contato com uma mulher enquanto ela está em seu período de impureza menstrual (Levíticos 15:19-24). O problema é: como eu digo isso a ela? Eu tenho tentado, mas a maioria das mulheres toma isso como ofensa.

d. Levíticos 25:44 afirma que eu posso possuir escravos, tanto homens quanto mulheres, se eles forem comprados de nações vizinhas. Um amigo meu diz que isso se aplica a mexicanos, mas não a canadenses. Você pode esclarecer isso? Por que eu não posso possuir canadenses?

e. Eu tenho um vizinho que insiste em trabalhar aos sábados. Êxodo 35:2 claramente afirma que ele deve ser morto. Eu sou moralmente obrigado a matá-lo mesmo?

f. Um amigo meu acha que mesmo que comer moluscos seja uma abominação (Levíticos 11:10), é uma abominação menor que a homossexualidade. Eu não concordo. Você pode esclarecer esse ponto?

g. Levíticos 21:20 afirma que eu não posso me aproximar do altar de Deus se eu tiver algum defeito na visão. Eu admito que uso óculos para ler. A minha visão tem mesmo que ser 100%, ou pode-se dar um jeitinho?

h. A maioria dos meus amigos homens apara a barba, inclusive o cabelo das têmporas, mesmo que isso seja expressamente proibido em Levíticos 19:27. Como eles devem morrer?

i. Eu sei que tocar a pele de um porco morto me faz impuro (Levíticos 11:6-8), mas eu posso jogar futebol americano se usar luvas? (as bolas de futebol americano são feitas com pele de porco).

j. Meu tio tem uma fazenda. Ele viola Levíticos 19:19 plantando dois tipos diferentes de vegetais no mesmo campo. Sua esposa também viola Levíticos 19:19 porque usa roupas feitas de dois tipos diferentes de tecido (algodão e poliéster). Ele também tende a xingar e blasfemar muito. É realmente necessário que eu chame toda a cidade para apedrejá-los (Levíticos 24:10-16)? Nós não poderíamos simplesmente queimá-los em uma cerimônia privada, como deve ser feito com as pessoas que mantêm relações sexuais com seus sogros (Levíticos 20:14)?

Eu sei que você estudou essas coisas a fundo, então estou confiante que possa ajudar. Obrigado novamente por nos lembrar que a palavra de Deus é eterna e imutável. Seu discípulo e fã ardoroso.”

fonte: Sociedade da Terra Redonda


Os Deuses são a encarnação do que nunca poderemos ser. O cansaço de todas as hipóteses…

— Fernando Pessoa

Afirmo que somos ambos ateus. Apenas acredito num deus a menos que você. Quando você entender por que rejeita todos os outros deuses, entenderá por que rejeito o seu.

— Stephen Henry Roberts

Tem de ser dito, e em voz alta, que não faz mais sentido falar de escolas inspiradas na fé ou em ensino inspirado na fé do que em ciência baseada na superstição ou em debate baseado no terror.

— Simon Blackburn


Qualquer indivíduo que realmente acredite que seres supra-humanos concederam à nossa raça informações sobre os objetivos de sua existência e do mundo ainda está em sua infância. Não há outra revelação senão os pensamentos dos sábios — e mesmo esses pensamentos estão sujeitos a erros, como é a sina de tudo o que é humano.

— Arthur Schopenhauer
A palavra Deus, para mim, é nada mais que a expressão e produto da fraqueza humana; a Bíblia, uma coleção de lendas honradas, mas ainda assim primitivas, que são bastante infantis.

— Albert Einstein

A religião pode ser comparada a alguém que pega um cego pela mão e o guia, pois este é incapaz de enxergar por si próprio, tendo como preocupação chegar ao seu destino, não observar tudo pelo caminho.

— Arthur Schopenhauer

Não confio em gente que sabe exatamente o que Deus quer que elas façam. Sempre coincide com aquilo que elas próprias desejam.

— Susan Brownell Anthony

É chocante. Hilton, uma das mais renomadas cadeias de hoteis do mundo pode ser cúmplice de exploração sexual infantil em suas próprias dependências!

Hoteis são um dos principais lugares onde crianças escravizadas são vendidas por cafetões brutais para exploração sexual. E a rede Hilton nem ao menos assinou o Código de Conduta internacional que obriga hotéis a treinarem seus funcionários para detectar, denunciar e auxiliar meninas e mulheres exploradas sexualmente. A adesão do Hilton ao Código terá um impacto enorme -- gerando uma rede de funcionários em 77 países e 32.000 hotéis trabalhando contra a exploração sexual de mulheres e crianças.

Não há tempo a perder para acabar com estes abusos aterrorizante. Assine a petição para que a rede Hilton implemente o Código de Conduta para a Proteção de Crianças contra Exploração Sexual em Viagens e Turismo. Quando alcançarmos 250.000 assinaturas, nós lançaremos anúncios nos principais jornais de McLean, Virginia - a cidade onde o Diretor Executivo dos hoteis Hilton, Chris Nasseta vive e trabalha:

http://www.avaaz.org/po/hilton_sign_now/?vl

O Código de Conduta contra a exploração sexual infantil faz que com que os hoteis treinem seus funcionários para reconhecer vítimas do tráfico e prostituição infantil, educando os seus hóspedes sobre os perigos do turismo sexual, colaborando com a polícia local e defendendo os direitos das vítimas. O Código cria uma primeira linha de defesa contra o tráfico sexual ao redor do mundo. O Código hoje chega a 30 milhões de turistas por ano - aumentando vastamente as chances de prender os traficantes e de ajudar pessoas reféns da exploração sexual.

Depois que bordéis foram encontrados em hotéis Hilton na Irlanda e na China, milhares de pessoas enviaram cartas ao Hilton protestando, e eles até reconheceram a necessidade de abordar o problema da prostituição infantil. Mas até hoje, nenhum passo concreto foi dado. Se expormos o Diretor Executivo dos hoteis Hilton, Chris Nasseta, na sua própria cidade natal com uma série de anúncios de jornal pedindo que ele implemente o Código, nós poderemos pressioná-lo a treinar os seus funcionários para proteger crianças de uma maneira mais eficaz ao redor do mundo.

Em algum momento muitos de nós visitarão um hotel - quem de nós se sentiria à vontade ficando em um quarto onde, meninas menores de idade foram vendidas a homens e forçadas a fazer sexo? O turismo sexual se beneficia de funcionários de hoteis que fingem não ver ou que muitas vezes recebem dinheiro para não denunciar a exploração. Precisamos de hotéis que tenham uma política de tolerância zero com a exploração sexual de crianças nas suas dependências.

Até hoje, mais de 900 empresas ao redor do mundo já assinaram o Código. O Hilton está sob pressão para assinar também. Clique abaixo para pressionar o Hilton a se aliar à luta contra o tráfico sexual:

http://www.avaaz.org/po/hilton_sign_now/?vl

Todos os dias centenas de meninas ao redor do mundo são forçadas à escravidão sexual. Nosso chamado global para responsabilidade e treinamento na maior cadeia de hoteis do mundo pode causar um enorme dano a esse comércio abominável.

Com esperança,

Alice, Emma, Graziela, Mia, Ricken e todo o resto da equipe Avaaz

Fontes (em inglês):

Hilton hotel closed by Chinese police over prostitution charges:
http://www.telegraph.co.uk/finance/china-business/7844335/Hilton-hotel-closed-by-Chinese-police-over-prostitution-charges.html/

War on child prostitution targets hotels:
http://www.nation.co.ke/News/regional/War%20on%20child%20prostitution%20targets%20hotels%20%20/-/1070/965158/-/ndfubvz/-/index.html

Hotelier acts on child prostitution:
http://news.bbc.co.uk/2/hi/asia-pacific/2780957.stm

New ways to prevent child prostitution:
http://www.ajc.com/opinion/new-ways-to-prevent-524077.html

segunda-feira, novembro 01, 2010


Mitologia é o nome que damos às religiões dos outros.

— Joseph Campbell

Os crentes não acreditam nas religiões e nos deuses dos outros. Os ateus também não.

— desconhecido

Deus é um ser mágico que veio do nada, criou o universo e tortura eternamente aqueles que não acreditam nele, pois os ama.

— Steve Knight

O maior pecado contra a mente humana é acreditar em coisas sem evidências. A ciência é somente o suprassumo do bom-senso — isto é, rigidamente precisa em sua observação e inimiga da lógica falaciosa.

— Thomas H. Huxley

A religião nunca será capaz de reformar a humanidade, pois religião é escravidão.

— Robert G. Ingersoll

Sempre que a moralidade se baseia na teologia, sempre que o correto se torna dependente da autoridade divina, as coisas mais imorais, injustas e infames podem ser justificadas e estabelecidas.

— Ludwig Feuerbach

Deus deseja prevenir o mal, mas não é capaz? Então não é onipotente. É capaz, mas não deseja? Então é malevolente. É capaz e deseja? Então por que o mal existe? Não é capaz e nem deseja? Então por que lhe chamamos Deus?

— Epicuro

A fé é um eufemismo para preconceito e a religião é um eufemismo para superstição.

— Paul Keller

A ciência está aberta à crítica, que é o oposto da religião. A ciência implora para que você prove que ela está errada — que é todo o conceito — enquanto a religião o condena se você tentar provar que ela está errada. Ela te diz aceite com fé e cale a boca.

— Jason Stock

Os teólogos dizem: isso são mistérios insondáveis. Ao que respondemos: são absurdidades imaginadas por vós próprios. Começais por inventar o absurdo, depois fazei-nos dele a imposição como mistério divino, insondável e tanto mais profundo quando mais absurdo. É sempre o mesmo procedimento: credo quia absurdum [creio porque é absurdo].

— Mikhail Bakunin

A verdade nunca perde em ser confirmada.

— William Shakespeare

Governar acorrentando a mente através do medo de punição em outro mundo é tão baixo quanto usar a força.

— Hipácia

Blackwater's Black Ops
Jeremy Scahill
http://www.thenation.com/article/154739/blackwaters-black-ops

Over the past several years, entities closely linked to the private security firm Blackwater have provided intelligence, training and security services to US and foreign governments as well as several multinational corporations, including Monsanto, Chevron, the Walt Disney Company, Royal Caribbean Cruise Lines and banking giants Deutsche Bank and Barclays, according to documents obtained by The Nation. Blackwater's work for corporations and government agencies was contracted using two companies owned by Blackwater's owner and founder, Erik Prince: Total Intelligence Solutions and the Terrorism Research Center (TRC). Prince is listed as the chairman of both companies in internal company documents, which show how the web of companies functions as a highly coordinated operation. Officials from Total Intelligence, TRC and Blackwater (which now calls itself Xe Services) did not respond to numerous requests for comment for this article.


One of the most incendiary details in the documents is that Blackwater, through Total Intelligence, sought to become the "intel arm" of Monsanto, offering to provide operatives to infiltrate activist groups organizing against the multinational biotech firm.
Governmental recipients of intelligence services and counterterrorism training from Prince's companies include the Kingdom of Jordan, the Canadian military and the Netherlands police, as well as several US military bases, including Fort Bragg, home of the elite Joint Special Operations Command (JSOC), and Fort Huachuca, where military interrogators are trained, according to the documents. In addition, Blackwater worked through the companies for the Defense Intelligence Agency, the Defense Threat Reduction Agency and the US European Command.
On September 3 the New York Times reported that Blackwater had "created a web of more than 30 shell companies or subsidiaries in part to obtain millions of dollars in American government contracts after the security company came under intense criticism for reckless conduct in Iraq." The documents obtained by The Nation reveal previously unreported details of several such companies and open a rare window into the sensitive intelligence and security operations Blackwater performs for a range of powerful corporations and government agencies. The new evidence also sheds light on the key roles of several former top CIA officials who went on to work for Blackwater.
The coordinator of Blackwater's covert CIA business, former CIA paramilitary officer Enrique "Ric" Prado, set up a global network of foreign operatives, offering their "deniability" as a "big plus" for potential Blackwater customers, according to company documents. The CIA has long used proxy forces to carry out extralegal actions or to shield US government involvement in unsavory operations from scrutiny. In some cases, these "deniable" foreign forces don't even know who they are working for. Prado and Prince built up a network of such foreigners while Blackwater was at the center of the CIA's assassination program, beginning in 2004. They trained special missions units at one of Prince's properties in Virginia with the intent of hunting terrorism suspects globally, often working with foreign operatives. A former senior CIA official said the benefit of using Blackwater's foreign operatives in CIA operations was that "you wouldn't want to have American fingerprints on it."
While the network was originally established for use in CIA operations, documents show that Prado viewed it as potentially valuable to other government agencies. In an e-mail in October 2007 with the subject line "POSSIBLE OPPORTUNITY IN DEA—READ AND DELETE," Prado wrote to a Total Intelligence executive with a pitch for the Drug Enforcement Administration. That executive was an eighteen-year DEA veteran with extensive government connections who had recently joined the firm. Prado explained that Blackwater had developed "a rapidly growing, worldwide network of folks that can do everything from surveillance to ground truth to disruption operations." He added, "These are all foreign nationals (except for a few cases where US persons are the conduit but no longer 'play' on the street), so deniability is built in and should be a big plus."
The executive wrote back and suggested there "may be an interest" in those services. The executive suggested that "one of the best places to start may be the Special Operations Division, (SOD) which is located in Chantilly, VA," telling Prado the name of the special agent in charge. The SOD is a secretive joint command within the Justice Department, run by the DEA. It serves as the command-and-control center for some of the most sensitive counternarcotics and law enforcement operations conducted by federal forces. The executive also told Prado that US attachés in Mexico; Bogotá, Colombia; and Bangkok, Thailand, would potentially be interested in Prado's network. Whether this network was activated, and for what customers, cannot be confirmed. A former Blackwater employee who worked on the company's CIA program declined to comment on Prado's work for the company, citing its classified status.
In November 2007 officials from Prince's companies developed a pricing structure for security and intelligence services for private companies and wealthy individuals. One official wrote that Prado had the capacity to "develop infrastructures" and "conduct ground-truth and security activities." According to the pricing chart, potential customers could hire Prado and other Blackwater officials to operate in the United States and globally: in Latin America, North Africa, francophone countries, the Middle East, Europe, China, Russia, Japan, and Central and Southeast Asia. A four-man team headed by Prado for countersurveillance in the United States cost $33,600 weekly, while "safehouses" could be established for $250,000, plus operational costs. Identical services were offered globally. For $5,000 a day, clients could hire Prado or former senior CIA officials Cofer Black and Robert Richer for "representation" to national "decision-makers." Before joining Blackwater, Black, a twenty-eight-year CIA veteran, ran the agency's counterterrorism center, while Richer was the agency's deputy director of operations. (Neither Black nor Richer currently works for the company.)
As Blackwater became embroiled in controversy following the Nisour Square massacre, Prado set up his own company, Constellation Consulting Group (CCG), apparently taking some of Blackwater's covert CIA work with him, though he maintained close ties to his former employer. In an e-mail to a Total Intelligence executive in February 2008, Prado wrote that he "recently had major success in developing capabilities in Mali [Africa] that are of extreme interest to our major sponsor and which will soon launch a substantial effort via my small shop." He requested Total Intelligence's help in analyzing the "North Mali/Niger terrorist problem."
In October 2009 Blackwater executives faced a crisis when they could not account for their government-issued Secure Telephone Unit, which is used by the CIA, the National Security Agency and other military and intelligence services for secure communications. A flurry of e-mails were sent around as personnel from various Blackwater entities tried to locate the device. One former Blackwater official wrote that because he had left the company it was "not really my problem," while another declared, "I have no 'dog in this fight.'" Eventually, Prado stepped in, e-mailing the Blackwater officials to "pass my number" to the "OGA POC," meaning the Other Government Agency (parlance for CIA) Point of Contact.
What relationship Prado's CCG has with the CIA is not known. An early version of his company's website boasted that "CCG professionals have already conducted operations on five continents, and have proven their ability to meet the most demanding client needs" and that the company has the "ability to manage highly-classified contracts." CCG, the site said, "is uniquely positioned to deliver services that no other company can, and can deliver results in the most remote areas with little or no outside support." Among the services advertised were "Intelligence and Counter-Intelligence (human and electronic), Unconventional Military Operations, Counterdrug Operations, Aviation Services, Competitive Intelligence, Denied Area Access...and Paramilitary Training."
The Nation has previously reported on Blackwater's work for the CIA and JSOC in Pakistan. New documents reveal a history of activity relating to Pakistan by Blackwater. Former Pakistani Prime Minister Benazir Bhutto worked with the company when she returned to Pakistan to campaign for the 2008 elections, according to the documents. In October 2007, when media reports emerged that Bhutto had hired "American security," senior Blackwater official Robert Richer wrote to company executives, "We need to watch this carefully from a number of angles. If our name surfaces, the Pakistani press reaction will be very important. How that plays through the Muslim world will also need tracking." Richer wrote that "we should be prepared to [sic] a communique from an affiliate of Al-Qaida if our name surfaces (BW). That will impact the security profile." Clearly a word is missing in the e-mail or there is a typo that leaves unclear what Richer meant when he mentioned the Al Qaeda communiqué. Bhutto was assassinated two months later. Blackwater officials subsequently scheduled a meeting with her family representatives in Washington, in January 2008.

Through Total Intelligence and the Terrorism Research Center, Blackwater also did business with a range of multinational corporations. According to internal Total Intelligence communications, biotech giant Monsanto—the world's largest supplier of genetically modified seeds—hired the firm in 2008–09. The relationship between the two companies appears to have been solidified in January 2008 when Total Intelligence chair Cofer Black traveled to Zurich to meet with Kevin Wilson, Monsanto's security manager for global issues.

After the meeting in Zurich, Black sent an e-mail to other Blackwater executives, including to Prince and Prado at their Blackwater e-mail addresses. Black wrote that Wilson "understands that we can span collection from internet, to reach out, to boots on the ground on legit basis protecting the Monsanto [brand] name.... Ahead of the curve info and insight/heads up is what he is looking for." Black added that Total Intelligence "would develop into acting as intel arm of Monsanto." Black also noted that Monsanto was concerned about animal rights activists and that they discussed how Blackwater "could have our person(s) actually join [activist] group(s) legally." Black wrote that initial payments to Total Intelligence would be paid out of Monsanto's "generous protection budget" but would eventually become a line item in the company's annual budget. He estimated the potential payments to Total Intelligence at between $100,000 and $500,000. According to documents, Monsanto paid Total Intelligence $127,000 in 2008 and $105,000 in 2009.

Reached by telephone and asked about the meeting with Black in Zurich, Monsanto's Wilson initially said, "I'm not going to discuss it with you." In a subsequent e-mail to The Nation, Wilson confirmed he met Black in Zurich and that Monsanto hired Total Intelligence in 2008 and worked with the company until early 2010. He denied that he and Black discussed infiltrating animal rights groups, stating "there was no such discussion." He claimed that Total Intelligence only provided Monsanto "with reports about the activities of groups or individuals that could pose a risk to company personnel or operations around the world which were developed by monitoring local media reports and other publicly available information. The subject matter ranged from information regarding terrorist incidents in Asia or kidnappings in Central America to scanning the content of activist blogs and websites." Wilson asserted that Black told him Total Intelligence was "a completely separate entity from Blackwater."

Monsanto was hardly the only powerful corporation to enlist the services of Blackwater's constellation of companies. The Walt Disney Company hired Total Intelligence and TRC to do a "threat assessment" for potential film shoot locations in Morocco, with former CIA officials Black and Richer reaching out to their former Moroccan intel counterparts for information. The job provided a "good chance to impress Disney," one company executive wrote. How impressed Disney was is not clear; in 2009 the company paid Total Intelligence just $24,000.

Total Intelligence and TRC also provided intelligence assessments on China to Deutsche Bank. "The Chinese technical counterintelligence threat is one of the highest in the world," a TRC analyst wrote, adding, "Many four and five star hotel rooms and restaurants are live-monitored with both audio and video" by Chinese intelligence. He also said that computers, PDAs and other electronic devices left unattended in hotel rooms could be cloned. Cellphones using the Chinese networks, the analyst wrote, could have their microphones remotely activated, meaning they could operate as permanent listening devices. He concluded that Deutsche Bank reps should "bring no electronic equipment into China." Warning of the use of female Chinese agents, the analyst wrote, "If you don't have women coming onto you all the time at home, then you should be suspicious if they start coming onto you when you arrive in China." For these and other services, the bank paid Total Intelligence $70,000 in 2009.

TRC also did background checks on Libyan and Saudi businessmen for British banking giant Barclays. In February 2008 a TRC executive e-mailed Prado and Richer revealing that Barclays asked TRC and Total Intelligence for background research on the top executives from the Saudi Binladin Group (SBG) and their potential "associations/connections with the Royal family and connections with Osama bin Ladin." In his report, Richer wrote that SBG's chair, Bakr Mohammed bin Laden, "is well and favorably known to both arab and western intelligence service[s]" for cooperating in the hunt for Osama bin Laden. Another SBG executive, Sheikh Saleh bin Laden, is described by Richer as "a very savvy businessman" who is "committed to operating with full transparency to Saudi's security services" and is considered "the most vehement within the extended BL family in terms of criticizing UBL's actions and beliefs."

In August Blackwater and the State Department reached a $42 million settlement for hundreds of violations of US export control regulations. Among the violations cited was the unauthorized export of technical data to the Canadian military. Meanwhile, Blackwater's dealings with Jordanian officials are the subject of a federal criminal prosecution of five former top Blackwater executives. The Jordanian government paid Total Intelligence more than $1.6 million in 2009.

Some of the training Blackwater provided to Canadian military forces was in Blackwater/TRC's "Mirror Image" course, where trainees live as a mock Al Qaeda cell in an effort to understand the mindset and culture of insurgents. Company literature describes it as "a classroom and field training program designed to simulate terrorist recruitment, training, techniques and operational tactics." Documents show that in March 2009 Blackwater/TRC spent $6,500 purchasing local tribal clothing in Afghanistan as well as assorted "propaganda materials—posters, Pakistan Urdu maps, etc." for Mirror Image, and another $9,500 on similar materials this past January in Pakistan and Afghanistan.

According to internal documents, in 2009 alone the Canadian military paid Blackwater more than $1.6 million through TRC. A Canadian military official praised the program in a letter to the center, saying it provided "unique and valid cultural awareness and mission specific deployment training for our soldiers in Afghanistan," adding that it was "a very effective and operationally current training program that is beneficial to our mission."

This past summer Erik Prince put Blackwater up for sale and moved to Abu Dhabi, United Arab Emirates. But he doesn't seem to be leaving the shadowy world of security and intelligence. He says he moved to Abu Dhabi because of its "great proximity to potential opportunities across the entire Middle East, and great logistics," adding that it has "a friendly business climate, low to no taxes, free trade and no out of control trial lawyers or labor unions. It's pro-business and opportunity." It also has no extradition treaty with the United States.


A Monsanto acaba de comprar a Blackwater, e ao fazê-lo prepara-se para dominar o nascimento e a morte da vida!!!
Mais: com a panóplia de informadores, aparelhos e técnicas de espionagem da Blackwater, a maior empresa mundial de mercenários, a Monsanto fica em condições de controlar a acção dos activistas que, um pouco por todo o mundo, resistem à sua dominação no negócio do agro-industrial, nomeadamente na produção e comercialização de transgénicos.

A empresa Monsanto nasceu graças aos enormes lucros obtidos pelas indústrias que produziam armas químicas durante a duas Grandes Guerras Mundiais.

E é por demais conhecida a cruzada da Monsanto contra a natureza e a agricultura tradicional, e os seus esforços incessantes de criar um modelo de agricultura dependente da química e da petroquímica.

Para alcançar os seus objectivos a Monsanto não hesita em fazer uma guerra política e jurídica contra os agricultores e os ecologistas que lhe resistam. Não é pois de espantar o interesse estratégico da Monsanto na aquisição e compra da maior empresa militar privada, a Blackwater. Desta forma, a Monsanto ficará numa posição privilegiada para se servir das técnicas, redes e informações propiciadas pelo complexo militar-industrial, de que a Blackwater é um do pilares, para levar a cabo a sua guerra contra quem resiste ao império Monsanto.
Consultar:
Blackwater's Private Spies
http://www.thenation.com/article/blackwaters-private-spies

http://foodfreedom.wordpress.com/2010/09/16/monsanto-blackwater-and-gm-crop-saboteurs/
http://attempter.wordpress.com/2010/09/22/the-vilent-corporate-state-monsanto-and-blackwater-perfect-together/
http://pecangroup.org/2010/09/monsanto-hires-blackwater-mercenaries/