sábado, junho 14, 2008

Em 2007 a ONU anunciou que, pela primeira vez na história da humanidade, as pessoas urbanizadas no mundo tornaram-se maioritárias. Um bilião delas vive em condições indignas e insalubres sem conseguirem escapar à extrema pobreza.
Por ex., na África subsariana as crianças que vivem em cidades de barracas estão muito mais vulneráveis a contraírem doenças fatais devido à ingestão de água contaminada, bem como doenças respiratórias, do que as que vivem no campo.
O êxodo rural já alcança anualmente os 27 milhões de pessoas (fenómeno que se verifica com maior expressão na China).
A ONU prevê que no ano de 2050 a população mundial seja composta por 9 a 12 biliões de pessoas, a maior parte das quais concentrada em grandes centros urbanos rodeados por uma crescente devastação ambiental. Assim domesticados (do latim domus, que significa casa) e arregimentados em malsãs dependências, cujas bases económicas pouco ou nada têm a ver com as leis naturais (economia de casino e de exploração insustentável). As consequências desta situação só poderão ser desastrosas a uma escala sem precedentes…

*PB

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