terça-feira, novembro 14, 2006

Por estes dias chegou-me às mãos o suplemento do semanário «O Ribatejo» (edição n.º 1097, de 10 de Novembro de 2006) dedicado a Alpiarça sob o pretexto das comemorações do centenário da Casa dos Patudos. Trata-se um trabalho de “jornalismo” tão fraquinho que só pode ser considerado publirreportagem, mas tem alguma importância para a promoção cá do burgo. Não obstante, cingindo-me aos assuntos que mais me dizem respeito na referida publicação, há alguns elementos que merecem uns reparos. Para já, a Sr.ª vereadora cometeu o erro de que eu estava à espera: entregou ao pasquim em causa uma foto (em boa hora divulgada neste blog no mês de Setembro) que pertence à colecção de (13) diapositivos que ela me roubou e que, supostamente, deveriam ser editados apenas numa colecção de postais. Pois bem, eu detenho os direitos (registados) dessas imagens (que não é a primeira vez que a vereadora utiliza de forma abusiva e desonesta). Apesar da tipa ter um canudo que o contraria, parece-me que ela percebe tanto de leis como o meu cão… Qualquer um sabe que não se pode utilizar – muito menos no circuito público – imagens de terceiros sem a autorização expressa nesse sentido. Com tantos esquemas dolosos que a fulaninha tem utilizado para me furtar as referidas imagens, até se esqueceu de me pedir que assinasse uma autorização que lhe permita utilizá-las na tal colecção de postais que a câmara municipal me encomendou… arma-se em espertalhona, mas é tão burrinha! Provavelmente nem teria competência para gerir uma casa de massagens…
Neste país onde impera uma mentalidade terceiro-mundista, a profissão de político deve ser a única que permite a quaisquer merdolas incompetentes gerir uma quantidade obscena de fundos públicos (que o Estado nos exturque a todos sem assegurar minimamente a qualidade dos serviços essenciais – a educação, a saúde e a gestão sustentável dos recursos naturais) sem necessitarem nem se esforçarem por dominar as matérias das pastas a que se aferram. Ouvi dizer que chama a isto “democracia”…
Já que a referida vereadora adora o protagonismo fácil associado a tachos onerosos, e sendo do domínio público que há poucas coisas de que os políticos gostam mais do que aparecer na “comunicação social” ao lado de jovenzinhos apolíticos, então sugiro que a garotada de Alpiarça organize aqui o primeiro concursos nacional de escarretas e que a convide para ser o alvo… de todas as atenções mediáticas.
Talvez 13 diapositivos vos pareçam coisa pouca, mas se eu os vendesse prescindindo completamente dos direitos de autor (ou seja, podendo o comprador utilizá-los quantas vezes e para que fins lhe desse na gana, sem necessitar de referir o autor), os preços estabelecidos pela generalidade dos fotógrafos nacionais para estes casos, dava perfeitamente para comprar um carro novo… (E olhem que eu até dei – de forma totalmente gratuita – à autarquia mais de uma dezena de diapositivos, para além daquelas que foram escolhidas para a colecção de postais! Não conheço mais nenhum fotógrafo profissional que cometesse tão tresloucado acto de generosidade e de boa fé) Demorei 7 meses (sempre disponível e no terreno, o que significou fazer muitas noitadas para fotografar animais extremamente esquivos) a terminar o trabalho. (Ainda por cima, ao contrário do que aconteceu nos últimos anos, esse período correspondeu a um péssimo ano para tirar fotos no exterior, estando quase sempre a atmosfera baça) Tive imensas despesas (para além do meu equipamento muito caro, tive que alugar material que me custou os olhos da cara, e, por exemplo, para conseguir apenas uma foto em que tive que atirar com o carro para uma valeta profunda, afim de ter a perspectiva correcta de cima do capo, custou-me 250 euros de arranjo na oficina…). No Final, pagaram-me 1500 euros (que nos saiu dos impostos a todos). Do ponto de vista pecuniário, este biscate foi um desastre e apenas o aceitei por deferência a um amigo que, quando estava associado ao executivo camarário, me fez esse convite. E como contabilizar as inúmras chatices e a perda de tempo que tenho tido com esta merda toda?!
Após várias reuniões com a vereadora ficou estabelecido que a autarquia só poderia utilizar essas imagens numa colecção de postais e com a referência ao autor. Ele sempre concordou com estas condições (repetidas até à exaustão na altura própria), até ao dia em que me disse que o Sr. Presidente tinha achado o eu trabalho muito caro e que, como não havia nenhum documento escrito (apesar da minha insistência, ele sempre se esquivou à assinatura de um contrato de trabalho nesse sentido) sobre nosso acordo verbal, ela, armada em espertalhona, declarou que as fotos passavam a pertencer integralmente à autarquia! Estupefacto, retorqui-lhe o óbvio: que, apesar da minha ingénua boa-vontade, tivera o cuidado de registar as fotos em meu nome nas devidas instituições e que, portanto, ela não as poderia utilizar sem a minha autorização (algo que ela se apresou a fazer num outdoors cujo trabalho horroroso da gráfica desvirtuou completamente a qualidade das imagens originais e que, ainda por cima, custaram mais ao erário público do que a edição da colecção de postais). A harpia contorceu-se toda, passando o seu sorriso sacana a um esgar de fúria. Como o seu esquema imbecil se viu num beco sem saída, argumentou que tinha um recibo verde assinado por mim e que isso seria suficiente para "provar" que as fotos eram dela... Pois se o tal recibo nem sequer especifica que eu fiz um trabalho de fotografia para a autarquia...
A partir daí deixou de falar comigo (tirando além aquela vez, anterior à inauguração deste blog, em que me encontrou no parque de estacionamento da câmara me ter atacado de forma gratuita e disparatada, com uma peixeirada ofensiva…) e finge que não tem os slides em sua posse. Não sei o que ganha com isso, mas provavelmente um dia destes alguém (que não eu; provavelmente outra criança que o ouviu dos pais) cometerá a indelicadeza órfã de ética de dizer às suas filhas que a mãe é uma ladra…


Voltando ao referido suplemento sobre a nossa terra,
Todo o capítulo intitulado «Turismo ambiental em Alpiarça» merece um sorrio amarelo, pois as informações nele contidas (fornecida pela Drª Vanda aos “jornalistas” que se limitaram a papagueá-las )não dão um único exemplo de verdadeiro turismo ambiental! De forma sub-repticiamente reveladora, omite qualquer referência à nossa maior jóia ambiental : o Paul dos Patudos. E isto quando a tipa vai para outros lados laurear a pevide para se vangloriar de se “cabeça de fila” (sic) do projecto RIPIDURABLE! (Já agora, para além de terem gasto uma porrada de dinheiro em viagens de auto-recreamento ditas “formativas”; de adquirirem equipamento fotográfico topo de gama; editarem um par de folhetos com banalidades acerca das zonas húmidas – mas sem darem o mínimo destAque ao nosso paul…, como é que justificam a gestão de fundos europeus para o RIPIDURABLE ?! porque é que o projecto tem estado parado? Como é que a U E deixa a autarquia de Alpiarça trair grosseiramente os objectivos do referido projecto, nomeadamente com a tentativa de implementação no mesmo local de um incompatível projecto de turismo elitista?
É claro que esta “amnésia” mui conveniente se deve ao facto de os seus planos (ex.: campo de golfe, condomínio de luxo, lagoa para motas d’água, …) para o paul serem essencialmente o seu golpe de “misericórdia”, e, muito por minha causa, neste momento são demasiado polémicos para que o executivo camarário tenha coragem de os discutir pelas vias democráticas.
Têm o descaramento de fazer referência à Reserva Natural do Cavalo do Sorraia (um estatuto auto atribuído e pernosticamente ridículo para o espaço em questão, mas isso é outra estória de somenos importância), quando recentemente afastaram quem criou e dinamizou esse projecto… além de que o executivo camarário tem igualmente boicotado todas as iniciativas (ex.: museu arqueológico, colóquios e congressos, etc…) no sentido de que sejam reabilitadas as estações arqueológicas de importância mundial, apenas porque os alpiarcenses mais competentes e dinâmicos nesta matéria não pertencem ao seu séquito.
Realmente, a hipocrisia e a consequente demagogia barata deste executivo camarário só tem paralelo com a sua arrogância antidemocrática e com a sua incompetência!! Como é que podem gabar as “excelências” da sua intervenção na Vala de Alpiarça (citando o novo slogan do presidente: «regresso ao rio», leia-se «regresso ao esgoto»…), quando o Dr. Roda do Céu é, nos últimos anos, o principal responsável por a vala estar reduzida a uma lamentável cloaca?! A intervenção que fizeram nas margens foi uma péssima operação de cosmética, em que desperdiçaram uma pipa de massa sem sequer seguirem as recomendações do estudo de impacto ambiental que tinham encomendado. A quem é que lhe apetece ir passear para um lugar imundo, fedorento e quase sem sombras?
Como é que conseguem ter a cara-de-pau de continuar a asseverar que vão recuperar a aldeia palafítica do Patacão (ao estilo balneários de praia nórdica ?!) e a sua respectiva praia fluvial?! Recorde-se que autorizaram a extracção industrial de areias no mesmo sítio (com um enorme impacto paisagístico e o corte – ilegal – de um caminho público que seguia ao longo do Tejo), além de que o Ministério do Ambiente lhes chumbou a praia fluvial devido à elevada poluição das águas… e desde quando é que o “nosso presidente” se coíbe por pormenorezinhos como a defesa da saúde pública?... Estes tipos nem sequer são competentes em atirar-nos areia para os lhos, enquanto fazem as suas negociatas.
O que mais me fode é que o Estado, através dos impostos que nos exturque, me force a pagar os ordenados de gentalha que se dedica a destruir as coisas que entronizam o meu afecto! Sempre que olho para o edifício da Câmara Municipal, perscruto a fachada à procura de um botão que faça accionar um autoclismo gigantesco capaz de mandar a escumalha ir “passear” para a bela vala…
Para os tipos da «Alpiarça é a razão» que estão obcecados com sinecuras políticas e esperam que o Rosa do Céu vos carregue ao colo, só vos digo que abram os olhos! Os contactos político-partidários-corporativos e o pecúlio que
esse tipo está a juntar são apenas para se safar sozinho longe daqui…

5 comentários:

xando disse...

No Rio de Janeiro as autoridades municipais arranjaram uma boa maneira de fazer os velhotes ociosos coscuvilheiros (neste caso, maioritariamente senhoras “de bem” e projectos de “tias” caducadas), tornando-os vigilantes do crime de rua. Para tal, ofereceram-lhes binóculos e contactos telefónicos eficientes. A medida tem-se saldado por um sucesso.
Para minha surpresa, aqui em Alpiarça existe um mesmo sistema de espias-bufos acéfalos! (que tipo de favores receberão do executivo camarário?...)
Há umas duas semanas fui visitar – pela primeira vez – o João Serrano na sua casa. (por curiosidade, foi quando fiquei a saber em que prédio mora a vereadora gama-slides) Era de noite e a rua parecia deserta (não que isso me importasse minimamente). Falámos um pouco e logo me vim embora, seguindo a pé, como quase sempre. Não me lembro de ter visto vivalma nas ruas.
Pois bem, logo um parvalhão FDP (anónimo, pois claro) foi registar esse facto para o «Rotundas & Encruzilhadas», fazendo insinuações que eu era o misterioso criminoso que vandalizou o carro da vereadora (felizmente, na semana em que tal ocorreu estava a mais de 200 Kms de distância, no mato, rodeado de testemunhas e com o meu carro imobilizado sem bateria.)
Será que esta calúnia sem pés nem cabeça partiu de alguém que mora no prédio em frente ao João Serrano?...
Se é para difamarem, arranjem algo de concreto, caraças! É isso que eu faço.
PB

xando disse...

Vou transformar este blog num confessionário virtual…
Atentem: no preciso dia em que ruiu a ponte de Entre-os-Rios, apenas um par de horas antes da tragédia se consumar, eu passei lá (em saída de campo no âmbito de um mini curso de fotografia de natureza que estava então a ministrar)… esta coincidência já deve dar o mote para a maledicência conspiratória dos espias-bufos. Mas há mais…
Também estive presente nalguns dos maiores incêndios que têm assolado Portugal na última década (arriscando o canastro a combatê-los e/ou a ajudar as populações locais mais ou menos isoladas, mas isso é um pormenor irrelevante para os bandalhos difamadores).
Como uma cereja no topo do bolo das teorias da conspiração que me “incriminam”, por uma coincidência muito suspeita, eu estava em Moçambique quando rebentou a guerra…
Até desconfio que, numa noite de loucura, devo ter engravidado a princesa Diana e depois ameacei de lhe sabotar o carro se ela não abortasse…
Em breve conto fornecer-lhes a lista de tudo o que acontece sempre que vou à casa de banho. Talvez isso ajude nos relatórios que bufam ao poder local… Posso ainda dar-vos algumas fotos da minha fuça, a fim de as afixarem nos vossos altares caseiros, onde sacrificam galinhas pretas, para logo untarem os corpos flácidos com o sangue, culminando o ritual grotesco a masturbarem-se assistindo a pornografia infantil…
Então, bandalhos de merda, que tal o gosto do vosso veneno? A mim apenas me diverte.
não será que estamos todos a tornar-nos paranóicos? ou será que a difamação aliada à desinformação prolixa é uma eficaz estratégia política para desviar a atenção e reinar com poder absoluto?...

xando disse...

Realmente, fico bastante indiferente às “glórias” dos motoqueiros locais. Isto porque, tal como tem sido praticada, é uma actividade extremamente lesiva para o ambiente e para todos os que procuram desfrutar da natureza de forma minimamente respeitosa. A indústria de armamento também dá emprego a muita gente, e não é por isso que alguém com uma sólida formação moral e com desideratos sociais justos poderá apoiar uma indústria de destruição e morte. Fala-me da pista junto à antiga fábrica de cerâmica como se fosse um “monumento nacional” mal estimado… que disparate é esse?! Então, se for a Roma também fica a olhar para o Coliseu achando que é mal empregado não voltar a ser utilizado para massacrar milhares de homens e de feras selvagens apenas para o divertimento fútil de parvalhões?!
Para já, essa “pista” é ilegal e situa-se em terrenos privados que não pertencem aos motoqueiros e onde estes só têm abusado da confiança de quem os deixa lá andar. Passam a vida a enfiar lá retro-escavadoras para abrir novas sitas – ilegais ! - , ao ponto de quase já nada ter sobrado para escavacar! Certamente que não sabem a ponta dum corno sobre o problema gravíssimo que é a erosão que eles provocam, mas asseguro-lhe que grande parte daquelas encostas estão irrecuperáveis por responsabilidade dos motoqueiros que tanto admira (provavelmente porque é um deles).
Talvez até fosse compatível (por uma questão de diplomacia) regular a actividade de motocross nessa pista inicial, de modo a não interferir demasiado com a conservação da natureza, a educação ambiental, o eco-turismo, e outras actividades do género. A porra é que os motoqueiros fizeram da nossa maior jóia ambiental o seu feudo de forma completamente desregrada. Tal significa que, não apenas abrem pistas onde lhes dá na gana (por vezes até com o total apoio da autarquia…), como ainda apoderaram-se dos caminhos públicos. Como já referi várias vezes, já cá trouxe um par de empresas que queriam estabelecer actividades de turismo de natureza e de educação ambiental no paul dos Patudos, contribuindo para a economia local (ex.: refeições, alojamento,…) e acabaram por desistir – apenas porque viram que era demasiado incómodo e perigoso realizar essas actividades com os motoqueiros-grunhos a virem para cima de nós a toda a velocidade! Se quiser, até lhe vou mostrar um ninho de águia que foi abandonado devido a esses imbecis mal educados. Eu já estive um perto de ser atropelado – num caminho público – um par de vezes lá no paul. Numa deses episódios lamentáveis, o motoqueiro FDP ainda teve o desplante de me ameaçar vibrando os punhos no ar!...


O que eu lá vejo sempre é um bando de garotos(a maioria dos quais é óbvio que foram os papás que lhes custearam os brinquedos irritantes, provavelmente para “compensar” a falta de investimento na sua educação – o que significa transmitir valores comunitários) com um comportamento inadmissível, pois não respeitam nada.
Que grandes vantagens trouxe para ALAPIARÇA ESSE TAL CAMPEÃO DE JÚNIORES, A NÃO SER, EVENTUALMENTE, INCENTIVAR OUTROS A DAR CABO DO PAUL DOS PATUDOS ? ONDE É QUE ESTÁ ELE AGORA? O MAIS CERTO É QUE, SE NÃO SE ESPETOU, TENTANDO FAZER DAS ESTRADAS PÚBLICAS MAIS UMA MONTA PARA HABILIDADES TRESLOUCADAS E PERIGOSAS, AGORA DEVE ESTAR COM UMA ENORME BARRIGA DE CERVEJA… Não o conheço (nem estou interessado), mas já vi muitos casos assim. O que eu nunca vi foi adeptos da motocross dedicarem-se a projectos de conservação da natureza e de desenvolvimento sustentável, nem tampouco ainda conheci um(a) que fosse muito inteligente, cult@ e com ideais abnegados de solidariedade e de responsabilidade social …


Não me canso de dizer que o verdadeiro luxo é podermos desfrutar de algo, sem que isso traga prejuízos graves para terceiros e para a natureza em geral.
Pois, a caça (completamente desregrada) também sempre foi uma actividade muito querida nesta zona (assim como a embriaguez e o espancamento das mulheres…). Significa isso que a sociedade não evolui e que deverá permitir os constantes massacres – ilegais, no mais das vezes – da vida selvagem para deleite de uns poucos sem consciência ambiental? As coisas mudam. Como ornitólogo, não me posso esquecer que os meus predecessores, há apenas 150 anos, quase todos achavam indispensável abater as aves a fim de as estudarem. De forma consensual, hoje isso é ética e cientificamente incorrecto e inadmissível. «Só os burros é que não mudam», lá diz a sabedoria popular.
O motocross, tal como qualquer actividade que implique danos e perigos para terceiros, deveria estar melhor regulamentada e fiscalizada, confinada a espaços que reúnam condições muito especiais, ao invés de andarem sempre a destruir as zonas mais belas que temos no nosso país.Penso que há lugar para todos, mas começa a esgotar-se a tolerância a tantos abusos despóticos e irresponsáveis que estão a hipotecar o nosso futuro.

Anónimo disse...

Embora seja motard (de estrada) também não concordo com a invasão de paisagens naturais por bandos de motoqueiros completamente inebriados pelas suas façanhas. os mais "intelectuais" diz que gosta desta modalidade pelo contacto com a natureza, mas a verdade é que destroem essa mesma natureza, passando por ela sem a apreciar nem respeitar. Se querem contribuir de alguma forma, ofereçam-se à protecção civil para fazer o patrulhamento das florestas e matos deste país, como forma de contribuírem para evitar incêndios e outros atentados.
Tenho pena que com as vossas atitudes contribuam para a má imagem que de que os motards gozam.
Quanto à forma violenta de se expressar o autor deste blog, até posso concordar que é um pouco exagerada. Porém compreendo que por vezes nos passamos com tanta ignorância à nossa volta e a impotência que se sente nesses momentos é desesperante.
Com mais ou menos "exagero", continue caro Xando, porque "eles" merecem (e não só os motoqueiros...)

xando disse...

O seu apodo de cibernauta não faz jus ao bom senso que acabou de demonstrar.
Há anos que "prego no deserto" argumentos parecidos. Se, coitados, não têm cabeça para mais, o pessoal que insista em manter a fidelidade ao motocross, mal por mal, que vão fazer pistas para os eucaliptais, já que estão condenados a arder e já não é possível reverter o atentado ecológico que foi a sua implantação. Acredito que os motoqueiros não sabem minimamente ver a diferença de biodiversidade entre um ecossistema natural e uma monocultura de exóticas. Para eles é tudo "verde & aventura".
Até eu já tive que andar um Verão inteiro a patrulhar a Serra da Lousã numa moto todo-o-terreno (creio que pertença da Quercus), no âmbito da prevenção aos fogos florestais. A porra é que algumas vezes os fogos "florestais" são ateados (geralmente por negligência)exactamente por motoqueiros que andam a "desfrutar a natureza", como já tive oportunidade de ver. (Ex.: beatas para a erva seca, tubos de escape a ferver sobre biomassa altamente inflamável, os churrascos, etc...)
É preciso outra formação e sobretudo uma melhor educação!
Mesmo colaborando com a vigilância aos fogos, há áreas que deverão estar integralmente vedadas aos motoqueiros e jipeiros.
Mudando de assunto, não sei porque cargas d'água (mas cheira-me a esturro), alguém criou um e-mail (da IOL, creio)com o nome « Xando». Atenção que tal nada tem que ver comigo!!!