sexta-feira, agosto 31, 2007

Os que têm muita ânsia em entrar para S. Bento costumam suplicar aos padrinhos políticos que lhes dêem um empurrãozinho…

quinta-feira, agosto 30, 2007


Aquilegia vulgaris subesp. dichroa
PB

O J. Cristo expulsou os cambistas do templo para lá colocar o seu mealheiro?! Não seria mais honesto, prático, directo e lucrativo se a Igreja instalasse nos seus templos máquinas de registar o Totoloto e o Euromilhões?...

terça-feira, agosto 28, 2007


Reparem onde os caçadores-espingardeiros foram deixar a sua marca. Só falta alguém lá colar um cartaz alusivo a algum clube de futebol, bem como outro de um cantor pimba, e estaria completo o monumento alegórico à cultura portuguesa…
PB

Esta foto (que nada tem de artístico, está claro) intitulei-a «a oposição político-partidária em Portugal». Não é difícil de perceber porquê…

Emberiza cia
PN Picos da Europa
PB

quinta-feira, agosto 23, 2007

Podarcis bocagei
(Gerês)
Quem souber fazer melhor, que se chegue à frente que eu quero aplaudi-lo/a de pé!


Juvenil e fêmea adulta de lagarto-d’água (Lacerta schreiberi)
Galiza.
PB



Juvenil de sardão (Lacerta lépida).
Serra de S. Mamede.
PB

A luz da fé...
Quando me casar, quero umas coisas destas para mesinha da cabeceira. Creio que gastaria uma pequena fortuna (em moedas) para ter luz suficiente para ler o genial livro «Deus tem caspa», da autoria do meu amigo Júlio Henriques...
Euplagia quadripunctaria

PB

quarta-feira, agosto 15, 2007

Extinção dos dinossauros

Poderá ter acontecido devido a uma conjugação de factores bem mais complexa
do que julgávamos com base em teorias que se tornaram vigentes entre a
comunidade científica desde os anos 80. Continua a ser consensual a ideia de
que se extinguiram (há 65 milhões de anos) devido a catástrofes naturais que
modificaram profundamente a biocenose e o curso da história natural. As
evidências disto encontram-se principalmente na fronteira geológica conhecida
como "KT", e que apresenta elevadas concentrações de irídio, de fuligem e
de esporos (obviamente fossilizados), além de outros materiais inertes que têm
suscitado interpretações mais polémicas( ex.: camadas dearenito, de calcário
e de esférolas, glauconite, etc...).
Quanto ao irídio, este é um metal muito escasso na Terra (ou, pelo menos, na
crosta deste planeta), mas abundante em alguns corpos celestes que têm
colidido com o nosso planeta. Há ainda quem afirme que não devemos descartar
a hipótese de esse irídio presente na camada KT tenha sido expelido por
vulcões durante uma crise vulcânica sem precedentes.
A fuligem denuncia que houve enormes incêndios, que poderão ter originado uma
chuva extremamente ácida. No entanto, uma investigação mais detalhada por
toda a América do Norte demonstrou que o teorizado mar de chamas que teria
consumido quase toda a vegetação terrestre, apenas teve uma fracção da
gravidade que se supunha.
É igualmente difícil de aceitar a hipótese da chuva ácida (que alguns
cientistas afirmam ter tido um PH semelhante ao que encontramos nas baterias
dos automóveis) por dois motivos:
a) Um elevado número de espécies de anfíbios e a maioria das espécies de
peixes sobreviveu à catástrofe que extinguiu os dinossauros, e sabemos(vendo
as consequências da nossa poluição) que estes animais são muito sensíveis
às chuvas ácidas.
b) A presença de camadas de calcário (que se destrói facilmente ao reagir com
ácidos) na camada KT.

Mas a abundância de esporos torna difícil refutar a teoria de que fogos
devastadores calcinaram vastas áreas do planeta, uma vez que os fetos são
plantas oportunistas que se contam entre as primeiras a colonizar (em larga
escala) as áreas recentemente ardidas.
Até há pouco tempo a generalidade da comunidade científica aceitava a teoria
de que um meteorito/cometa (com pelo menos 180 km de diâmetro) , há 65
milhões e anos, teria embatido contra este planeta (na zona da península do
Yukatan, México) causando uma extinção maciça das espécies que então
dominavam a Terra - com destaque para os dinossauros.
Recentemente surgiu uma outra hipótese sustentada pela Dr.ª Keller que afirma
ter havido dois meteoritos/cometas. O primeiro terá sido o de Chichilube (no
México), mas atribui a extinção dos dinossauros a um segundo, 300 mil anos
depois, mas que ainda não foi encontrado a sua cratera. Independentemente da
veracidade desta teoria, temos que ter em conta o facto de que o nosso planeta
já foi bombardeado muitas vezes com grandes meteoritos e raramente esses
impactos coincidem com extinções em massa.
10 milhões de anos antes dos dinossauros desaparecerem para sempre (isso se
não considerarmos que as aves são os seus descendentes) e deixando o caminho
livre para os mamíferos se desenvolverem em todo o seu esplendor, ocorreram
drásticas mudanças climáticas (provavelmente devido a uma crise vulcânica
que provocou o aquecimento global, o avanço da desertificação e a descida do
nível do mar).É provável que também tenha havido uma inversão do campo
magnético da Terra.