sexta-feira, agosto 31, 2007
quinta-feira, agosto 30, 2007
terça-feira, agosto 28, 2007
domingo, agosto 26, 2007
sexta-feira, agosto 24, 2007
quinta-feira, agosto 23, 2007
quarta-feira, agosto 15, 2007
Extinção dos dinossauros
Poderá ter acontecido devido a uma conjugação de factores bem mais complexa
do que julgávamos com base em teorias que se tornaram vigentes entre a
comunidade científica desde os anos 80. Continua a ser consensual a ideia de
que se extinguiram (há 65 milhões de anos) devido a catástrofes naturais que
modificaram profundamente a biocenose e o curso da história natural. As
evidências disto encontram-se principalmente na fronteira geológica conhecida
como "KT", e que apresenta elevadas concentrações de irídio, de fuligem e
de esporos (obviamente fossilizados), além de outros materiais inertes que têm
suscitado interpretações mais polémicas( ex.: camadas dearenito, de calcário
e de esférolas, glauconite, etc...).
Quanto ao irídio, este é um metal muito escasso na Terra (ou, pelo menos, na
crosta deste planeta), mas abundante em alguns corpos celestes que têm
colidido com o nosso planeta. Há ainda quem afirme que não devemos descartar
a hipótese de esse irídio presente na camada KT tenha sido expelido por
vulcões durante uma crise vulcânica sem precedentes.
A fuligem denuncia que houve enormes incêndios, que poderão ter originado uma
chuva extremamente ácida. No entanto, uma investigação mais detalhada por
toda a América do Norte demonstrou que o teorizado mar de chamas que teria
consumido quase toda a vegetação terrestre, apenas teve uma fracção da
gravidade que se supunha.
É igualmente difícil de aceitar a hipótese da chuva ácida (que alguns
cientistas afirmam ter tido um PH semelhante ao que encontramos nas baterias
dos automóveis) por dois motivos:
a) Um elevado número de espécies de anfíbios e a maioria das espécies de
peixes sobreviveu à catástrofe que extinguiu os dinossauros, e sabemos(vendo
as consequências da nossa poluição) que estes animais são muito sensíveis
às chuvas ácidas.
b) A presença de camadas de calcário (que se destrói facilmente ao reagir com
ácidos) na camada KT.
Mas a abundância de esporos torna difícil refutar a teoria de que fogos
devastadores calcinaram vastas áreas do planeta, uma vez que os fetos são
plantas oportunistas que se contam entre as primeiras a colonizar (em larga
escala) as áreas recentemente ardidas.
Até há pouco tempo a generalidade da comunidade científica aceitava a teoria
de que um meteorito/cometa (com pelo menos 180 km de diâmetro) , há 65
milhões e anos, teria embatido contra este planeta (na zona da península do
Yukatan, México) causando uma extinção maciça das espécies que então
dominavam a Terra - com destaque para os dinossauros.
Recentemente surgiu uma outra hipótese sustentada pela Dr.ª Keller que afirma
ter havido dois meteoritos/cometas. O primeiro terá sido o de Chichilube (no
México), mas atribui a extinção dos dinossauros a um segundo, 300 mil anos
depois, mas que ainda não foi encontrado a sua cratera. Independentemente da
veracidade desta teoria, temos que ter em conta o facto de que o nosso planeta
já foi bombardeado muitas vezes com grandes meteoritos e raramente esses
impactos coincidem com extinções em massa.
10 milhões de anos antes dos dinossauros desaparecerem para sempre (isso se
não considerarmos que as aves são os seus descendentes) e deixando o caminho
livre para os mamíferos se desenvolverem em todo o seu esplendor, ocorreram
drásticas mudanças climáticas (provavelmente devido a uma crise vulcânica
que provocou o aquecimento global, o avanço da desertificação e a descida do
nível do mar).É provável que também tenha havido uma inversão do campo
magnético da Terra.
Poderá ter acontecido devido a uma conjugação de factores bem mais complexa
do que julgávamos com base em teorias que se tornaram vigentes entre a
comunidade científica desde os anos 80. Continua a ser consensual a ideia de
que se extinguiram (há 65 milhões de anos) devido a catástrofes naturais que
modificaram profundamente a biocenose e o curso da história natural. As
evidências disto encontram-se principalmente na fronteira geológica conhecida
como "KT", e que apresenta elevadas concentrações de irídio, de fuligem e
de esporos (obviamente fossilizados), além de outros materiais inertes que têm
suscitado interpretações mais polémicas( ex.: camadas dearenito, de calcário
e de esférolas, glauconite, etc...).
Quanto ao irídio, este é um metal muito escasso na Terra (ou, pelo menos, na
crosta deste planeta), mas abundante em alguns corpos celestes que têm
colidido com o nosso planeta. Há ainda quem afirme que não devemos descartar
a hipótese de esse irídio presente na camada KT tenha sido expelido por
vulcões durante uma crise vulcânica sem precedentes.
A fuligem denuncia que houve enormes incêndios, que poderão ter originado uma
chuva extremamente ácida. No entanto, uma investigação mais detalhada por
toda a América do Norte demonstrou que o teorizado mar de chamas que teria
consumido quase toda a vegetação terrestre, apenas teve uma fracção da
gravidade que se supunha.
É igualmente difícil de aceitar a hipótese da chuva ácida (que alguns
cientistas afirmam ter tido um PH semelhante ao que encontramos nas baterias
dos automóveis) por dois motivos:
a) Um elevado número de espécies de anfíbios e a maioria das espécies de
peixes sobreviveu à catástrofe que extinguiu os dinossauros, e sabemos(vendo
as consequências da nossa poluição) que estes animais são muito sensíveis
às chuvas ácidas.
b) A presença de camadas de calcário (que se destrói facilmente ao reagir com
ácidos) na camada KT.
Mas a abundância de esporos torna difícil refutar a teoria de que fogos
devastadores calcinaram vastas áreas do planeta, uma vez que os fetos são
plantas oportunistas que se contam entre as primeiras a colonizar (em larga
escala) as áreas recentemente ardidas.
Até há pouco tempo a generalidade da comunidade científica aceitava a teoria
de que um meteorito/cometa (com pelo menos 180 km de diâmetro) , há 65
milhões e anos, teria embatido contra este planeta (na zona da península do
Yukatan, México) causando uma extinção maciça das espécies que então
dominavam a Terra - com destaque para os dinossauros.
Recentemente surgiu uma outra hipótese sustentada pela Dr.ª Keller que afirma
ter havido dois meteoritos/cometas. O primeiro terá sido o de Chichilube (no
México), mas atribui a extinção dos dinossauros a um segundo, 300 mil anos
depois, mas que ainda não foi encontrado a sua cratera. Independentemente da
veracidade desta teoria, temos que ter em conta o facto de que o nosso planeta
já foi bombardeado muitas vezes com grandes meteoritos e raramente esses
impactos coincidem com extinções em massa.
10 milhões de anos antes dos dinossauros desaparecerem para sempre (isso se
não considerarmos que as aves são os seus descendentes) e deixando o caminho
livre para os mamíferos se desenvolverem em todo o seu esplendor, ocorreram
drásticas mudanças climáticas (provavelmente devido a uma crise vulcânica
que provocou o aquecimento global, o avanço da desertificação e a descida do
nível do mar).É provável que também tenha havido uma inversão do campo
magnético da Terra.
Subscrever:
Mensagens (Atom)